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Dia Nacional do Doador de Sangue: Minas está na média, mas situação não é folgada; veja dados

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Minas Gerais está dentro da média nacional de doadores de sangue, que é de 1,6% da população, e do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é entre 1% e 3% do contingente populacional. Isso não significa, porém, que a situação é folgada: nesta segunda-feira (25), data em que celebra-se o Dia Nacional do Doador de Sangue, o foco está no reforço da importância da doação desse insumo vital.

 
Por isso, o Ministério da Saúde trabalha para ampliar, sobretudo, o número de doadores regulares, já que são eles que mantêm abastecidos os bancos de sangue ao longo do anos, fornecendo sangue para a rede do Sistema Único de Saúde em dia. 

Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 42,9% das doações feitas em 2017 foram de primeira vez, 42% de repetição e 15% esporádicas. Além disso, a agência divulgou que, nas doações, há a prevalência dos tipos O+ e A+, contabilizando 43% e 30,7% das doações realizadas em 2017, respectivamente.

Além disso, reforçar a importância do doador regular é necessária porque o sangue tem uma validade: os concentrados de hemácias duram de de 35 a 42 dias, as plaquetas duram de três a cinco dias e o plasma pode durar mais de um ano congelado.

Em Minas, 1,6% dos 21 milhões de habitantes doaram sangue em 2018, segundo dados da Fundação Hemominas. Ou seja, 350 mil pessoas procuraram a Fundação Hemominas, em sua Administração Central e suas outras 22 unidades descentralizadas nas macrorregiões do estado (Hemocentros, Hemonúcleos e Unidades de Coleta e Transfusão), além do Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio) no ano passado.

Neste ano, até a presente data, de acordo com a Diretoria Técnico-Científica da instituição, a Fundação  atendeu 315.044 candidatos à doação de sangue em todo o Estado, o que resultou na coleta de 258.615 bolsas de sangue. Dessa forma, 1,49% da população doou sangue em Minas. A porcentagem para 2019, no entanto, pode mudar até 31 de dezembro. 

Segundo o Hemominas, a rede apresenta uma cobertura hemoterápica superior a 95% em todo o Estado. São cerca de 600 entidades conveniadas, incluindo hospitais públicos, filantrópicos e particulares, alcançando aproximadamente 800 municípios, direta ou indiretamente. 

doação

Dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostram que 42,9% das doações feitas em 2017 foram de primeira vez, 42% de repetição e 15% esporádicas

 
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"Não tem nenhum substituto farmacêutico para o sangue, é um produto usado na medicina que só vem por meio da doação. Então, essas pessoas que foram lá no hemocentro de sua cidade fazer a doação esporádica, que retornem regularmente para doar, para não só termos os bancos de sangue abastecidos de forma mais perene, mas também porque a gente tem uma segurança desse sangue por a gente conhecer mais o doador", explica Rodolfo Duarte Firmino, coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.

Uma doação salva até quatro vidas

Até setembro de 2019, 2,4 milhões de bolsas de sangue foram coletadas no Brasil. Levando em consideração que cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, o quantitativo doado poderia salvar quase 10 milhões de pessoas, caso houvesse necessidade. A quantidade de bolsas de sangue coletadas no mesmo período de 2018 foi igual, 2,4 milhões.

Em relação às regiões, o Sudeste foi o que realizou maior número de coletas de janeiro a setembro de 2019, com 1 milhão de bolsas de sangue, seguido pela Região Nordeste (603 mil), Sul (435 mil), Centro-Oeste (211 mil) e Norte (178 mil). O país tem 32 hemocentros coordenadores e mais 2.066 serviços de coleta ligados ao Sistema Único de Saúde. 

Doador regular desde 2012, o economista Zilber Sepúlveda, de 29 anos, vai ao Hemocentro de Brasília pelo menos três vezes ao ano. Para ele, cuja doação já se tornou um hábito, sua qualidade de vida melhorou após essa rotina. 

"Antes de começar a doar, inclusive, eu não malhava, não comia direito. Indiretamente, por doar sangue, você se preocupa com isso. Até porque é um pouco chato você chegar lá e descobrir, por exemplo, que sua doação anterior não pôde ser aproveitada por alguma motivo, aí a gente passa a ter essa preocupação de comer bem, de se cuidar", afirma.  

O procedimento para doação é simples. O doador passa inicialmente por uma identificação pessoal, seguida de um triagem clínica, onde ele deve prestar informações gerais sobre seu quadro de saúde, incluindo informações sobre hábitos alimentares, histórico de doenças e uso de medicamentos. A coleta em si dura cerca de 15 minutos, mas todo o procedimento dura, em média, cerca de 40 minutos, a depender do fluxo do dia na unidade de saúde onde está sendo feita a doação.

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