Integra Notícias - Sua fonte de notícias de Uberlândia e Região

Notícia

Depois da campanha, o que fica? PSICÓLOGA THAIZE AMPARADO

Integra Notícias

Publicidade

Nome do anunciante aqui!

OUVIR NOTÍCIA

O Novembro Azul nos convida a refletir sobre o autocuidado masculino e a importância da prevenção.
Mas, quando o mês acaba e as campanhas silenciam, fica uma pergunta que precisa ser feita: o que realmente muda?

Dentro das empresas, é comum ver as ações de saúde concentradas em datas comemorativas.
Outubro Rosa, Novembro Azul, Setembro Amarelo.
Todas com intenções legítimas — mas saúde, seja física ou emocional, não é um tema de calendário. É uma cultura.

Cuidar da saúde emocional dos colaboradores, especialmente dos homens, ainda é um desafio cheio de silêncios.
Por trás de cargos e metas, há histórias de sobrecarga, pressões invisíveis e o medo constante de parecer vulnerável.
A cultura da força inabalável cobra caro: adoecimento silencioso, afastamentos e uma dor que não aparece nos relatórios de produtividade.

O que temos visto, em nossas experiências dentro das organizações, é que a transformação acontece quando o cuidado deixa de ser evento e se torna prática.
Palestras e encontros podem ser o ponto de partida, mas o verdadeiro impacto surge quando essa conversa se estende para o cotidiano das equipes, alcança lideranças e transforma a forma de gerir pessoas.

Promover saúde emocional não é apenas sobre bem-estar.
É sobre estratégia, engajamento e sustentabilidade humana.
Empresas que enxergam isso constroem relações mais sólidas, retêm talentos e cultivam ambientes onde as pessoas realmente querem estar.

Porque, no fim, cuidar de pessoas não é custo. É investimento.
E o Novembro Azul vem, mais uma vez, como um lembrete de que não existe produtividade saudável em ambientes que negligenciam o bem-estar de quem faz o trabalho acontecer.

 Que o azul de novembro não desbote em dezembro.
Que o cuidado saia das campanhas e entre na cultura.


Levar essa conversa para dentro das empresas é o próximo passo.
Porque quando o cuidado vira cultura, o resultado aparece em cada pessoa que volta para casa mais leve, e em cada equipe que aprende a trabalhar com sentido.

 

Thaize Amparado
Psicóloga Organizacional | CRP 04/61853
Especialista em Saúde Emocional e Cultura do Cuidado

Ana Carolina Aguiar
Especialista em Recursos Humanos
Estrategista em Cultura e Desenvolvimento Organizacional

Fonte

THAIZE AMPARADO
  • Compartilhe
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no WhatsApp

Publicidade

Nome do anunciante aqui!

Veja também

Abandono Afetivo: o Afeto como Valor Jurídico e Dever Parental na Nova Lei nº 15.240/2025 - DRA LUDMILLA ÁVILA
11Nov

Abandono Afetivo: o Afeto como Valor Jurídico e Dever Parental na Nova Lei nº...

ADVOGADA LUDMILLA ÁVILA

Contato diário e imersão são diferenciais na hora de estudar inglês
10Nov

Contato diário e imersão são diferenciais na hora de estudar inglês

Aprender inglês é um objetivo comum a muitas pessoas,

COP30 começa nesta segunda; saiba o que está em jogo e o que esperar da conferência sobre a crise do clima
10Nov

COP30 começa nesta segunda; saiba o que está em jogo e o que esperar da conferência...

MEIO AMBIENTE

CASA PRÓPRIA PARA MILHARES DE FAMÍLIAS
10Nov

CASA PRÓPRIA PARA MILHARES DE FAMÍLIAS

HABITAÇÃO

MAIS NOTÍCIAS

Publicidade

Parceiro
Nome do anunciante
Parceiro
ROSANA BARBOSA
Parceiro
Karen e Solange Salão
Fale com a redação!

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )